sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PODER DE POLÍCIA OU PODER DA POLÍCIA?

Há quem chame a nós, profissionais da segurança pública de despreparados, desunidos e uma vez até nos chamaram de "débeis mentais".

Mas, quem dera esses homens e mulheres que compõem essa tropa tivessem um surto de organização!

A sociedade crucifica-nos diariamente, as vezes por que escutam alguém falar mal e embarcam na onda pra não ficar de fora da conversa, as vezes pelo fato de serem alienados e ignorantes seguem a risca o que essa máfia denominada mídia divulga sobre nós ou as vezes por que é mais cômodo culpar-nos por tudo sem ter noção do que diz.

A Polícia não sabe usar a verdadeira força que tem.

Não é preciso truculência, não é preciso tiros, não é preciso muito esforço, cerca de 90% dos cidadãos estão com algum tipo de situação irregular por aí a fora.

Eu nem gosto muito do termo "operação padrão", afinal, fazer "01 dia" de operação padrão é assumir que os outros 364 restantes estamos fora dos padrões.

De certa forma é até dizer que estamos na omissão o ano todo e para reivindicarmos um direito tomamos a postura correta.

Senhores Policiais! Abram seus olhos, está tudo aí.

Não é segredo também que todas as máfias sempre se apóiam na famigerada Polícia.

Você acha que o BICHEIRO é brabo?

Pois tirem os policiais que fazem a sua segurança e vejam o que sobra... NADA!

Você acha que um Político é auto suficiente?

Pois tirem os seus contatos com a Polícia e vamos vê-los se escondendo de tudo e todos, a maioria deles também andam na ilegalidade se apoiando nas regalias que seus cargos lhes concedem, mas sempre querem ter um policial ao seu lado pra "matar no peito" qualquer "situação".

E os ricos?

Esses mesmos não conseguem dormir tranquilos se não tiverem a certeza de que na portaria do seu prédio tem um Policial fazendo um bico de segurança.

É até um assunto que merece uma atenção das autoridades, na zona zul essas EQUIPES, formadas por policiais pra proteger gente rica, são conhecidas como segurança patrimonial ou predial, na parte pobre do Estado eles são rotulados como QUADRILHAS e recebem o nome de MILÍCIA. Mas isso é uma outra longa história...

Caros colegas, tomemos postura, não vamos nos conformar em viver de "condição" que um superior possa nos oferecer em determinado momento.

Essa condição um dia pode acabar, e você? Vai viver de quê?

Vamos lutar pela execução dos nossos direitos, direitos esses que o Estado nos subtrai, (o salário) por exemplo.

Vamos nos organizar e mostrar que temos condições de decidirmos por nós.

Chega de eleger um cidadão e achar que ele vai resolver todos os nossos problemas.

Dispense um dia de gelinho, pagode, farrinha em festinhas, compareça a caminhada pela aprovação da PEC 300 que acontecerá no dia 27 de setembro às 10 horas no posto 6 da orla.

Leve a família, caminhe desarmado por essa causa, depois da caminhada vale até um passeio pela praia com a esposa, filhos... A quanto tempo você não os leva pra passear na beira da praia?

Na minha humilde opinião, vale até dispensar aquela segurança nesse dia, pois se conseguirmos que seja aprovada a nossa PEC, nunca mais teremos que nos submeter a esses flagelos...

PAZ a todos!

Sd Coelho.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Minha Teoria da Conspiração ou apenas PIRAÇÃO.

Com a chegada das UPPs na Zona Sul, aonde o poder da criminalidade nem se compara com áreas como o Complexo do Alemão e Complexo da Maré, a marginalidade dos morros foi CONTROLADA, mas as ruas da "cidade maravilhosa" ainda são surpreendidas com ações de meliantes que assaltam, sequestram, matam e praticam outras atrocidades.

Será que isso tudo estaria acontecendo ainda se essa marginalidade tivesse sido COMBATIDA com prisões desses marginais e apreensões das suas armas ao invés de ter sido apenas CONTROLADA?

Quais são as medidas que o os órgãos competentes estão tomando para resolver esses problemas?

Vou listar algumas dessas ridículas medidas:

- Pardais que não multam em determinados pontos da cidade, de modo que o cidadão não precisa reduzir a velocidade de seu carro se tornando um alvo fácil pros assaltantes.

"Colisões com outros veículos e atropelamentos podem acontecer."

- Policiamento baseado (parados) ao longo das ruas pra causar uma sensação de segurança e de rua policiada.

"Qualquer marginal vai evitar esses pontos e partir pra outros mais vulneráveis."

- Cabinas blindadas para protegerem os policiais de ataques de armas de guerra!

"Essas armas não eram nem pra estarem circulando nas ruas."

E assim vamos com essa política de segurança de mentirinha, que está adaptando o ESTADO à criminalidade.

Crimes têm que ser combatidos com polícia ostensiva, bem paga e bem equipada.

As leis são muito brandas e só se aplicam aos mais pobres.

Quem é rico sempre consegue um "habeas corpus", um juiz a favor da sua causa, um desembargador...

Aos pobres sobram apenas os rigores da Lei, celas sujas, mortes e a tal Insegurança Pública.

Mas o pior ainda está por vir, cogita-se hoje uma olimpíada nessa selva chamada Rio de Janeiro, os Governos falam em investimentos em esporte somo se isso fosse salvar da exclusão social a nossa sociedade carente.

Somos todos carentes sim!

Somos carentes de educação, saúde, segurança, transporte e uma infinita lista de necessidades básicas que vão de água á gaz...

Investimentos em esportes para garantir o lucro dos patrocinadores e para o povo não sobra nada além de impostos e encargos ainda maiores.

Fala-se em emprestar dinheiro para o FMI como se tivesse realmente sobrando e ao mesmo tempo fala-se em criação da CSS (CPMF disfarçada).

O que há com esse Brasil?

Que tantas controvérsias são essas?

Cadê esse povo que não se manifesta?

Eleger um político não é apontar um salvador da pátria e ficar aguardando que ele resolva tudo.

O ser humano é falho.

Eleger um político é delegar uma responsabilidade e cobrar que ela seja cumprida.

Vamos à luta Brasil!

Ainda há tempo pra isso.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Quem diria? Soldado Coelho sendo entrevistado pelo Deputado

Deputado Federal Capitão Assumção entrevistando o Sd Coelho da PMERJ durante a marcha pela aprovação da PEC 300:

http://www.youtube.com/watch?v=mqNRwJOfHTQ

Ligue e peça a aprovação da PEC 300:
0800 619 619
É de graça e é por uma questão de igualdade!
Valeu gente!

Entenda a "Lei do FUNK"

Funk é movimento cultural popular - Nº 1671/2008
PROJETO DE LEI Nº 1671/2008
EMENTA:

DEFINE O FUNK COMO MOVIMENTO CULTURAL E MUSICAL DE CARÁTER POPULAR.


Autor(es): Deputado MARCELO FREIXO, WAGNER MONTES


A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RESOLVE:
Art. 1º - Fica definido que o funk é um movimento cultural e musical de caráter popular.

Art. 2º - Compete ao poder público assegurar a esse movimento a realização de suas manifestações próprias, como festas, bailes, reuniões, sem quaisquer regras discriminatórias e nem diferentes das que regem outras manifestações da mesma natureza, como, por exemplo, o samba.

Art.3º - Determina que os assuntos relativos a esse movimento cultural sejam, prioritariamente, da competência de secretarias ou outros órgãos ligados à cultura.

Art. 4º - Fica proibido qualquer tipo de discriminação ou preconceito, seja de natureza social, racial , cultural ou administrativa contra o movimento funk ou seus integrantes.

Art.5º - Os artistas do funk são agentes da cultura popular, e como tal, devem ter seus direitos respeitados.

Art. 6º - Compete ao poder público garantir as condições para que a diversidade da produção musical funkeira possua veículos de expressão. Através de incentivos públicos,disponibilização de espaços para apresentações, bem como a promoção da conscientização de seus direitos, de modo a minimizar o monopólio e a cartelização que hoje caracterizam a produção e sua veiculação.




Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 05 de agosto de 2008





Deputado MARCELO FREIXO

"Lei do FUNK" JUSTIFICATIVA

O funk é hoje uma das maiores manifestações culturais de massa do nosso país e está diretamente relacionado aos estilos de vida e experiências da juventude de periferias e favelas. Para esta, além de diversão, o funk é também perspectiva de vida, pois assegura empregos direta e indiretamente, assim como o sonho de se ter um trabalho significativo e prazeroso. Além disso, o funk promove algo raro em nossa sociedade atualmente que é a aproximação entre classes sociais diferentes, entre asfalto e favela, estabelecendo vínculos culturais muito importantes, sobretudo em tempos de criminalização da pobreza.
No entanto, apesar da indústria do funk movimentar grandes cifras e atingir milhões de pessoas, seus artistas e trabalhadores passam por uma série de dificuldades para reivindicarem seus direitos, são superexplorados, submetidos a contratos abusivos e, muitas vezes, roubados. O mais grave é que, sob o comando monopolizado de poucos empresários, a indústria funkeira tem uma dinâmica que suprime a diversidade das composições, estabelecendo uma espécie de censura no que diz respeito aos temas das músicas. Assim, no lugar da crítica social, marca-se pela mesmice das letras que têm como temática quase exclusiva a pornografia. Essa espécie de censura velada também vem de fora do movimento, com leis que criminalizam os bailes e impedimentos de realização de shows por ordens judiciais ou por vontade dos donos das casas de espetáculos.
A despeito disso, MCs e Djs continuam a compor a poesia da favela. Uma produção ampla e diversificada que hoje, por não ter espaço na grande mídia e nem nos bailes, vê seu potencial como meio de comunicação popular muito reduzido.
Para transformar essa realidade, é necessário que seja garantido por lei que o funk é um movimento musical e cultural, o que pode contribuir para sua profissionalização. Com isso, será possível ampliar a diversidade da produção musical funkeira, fornecer alternativas para quem quiser entrar no mercado e proteger os direitos e a imagem dos funkeiros. Definido como cultura popular, o movimento funk será fortalecido no combate ao preconceito e à discriminação que em geral atingem as manifestações culturais da juventude pobre, protegendo-o de arbitrariedades que definem essas manifestações como caso de polícia, de segurança pública e não como assunto cultural.

DEPUTADO MARCELO FREIXO
DEPUTADO WAGNER MONTES

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PEC 300

No dia 30 de Agosto do ano de 2009, foi feita na orla do Rio de Janeiro, uma passeata afim de sensibilizar a sociedade para apoiar e os Deputados Federais para aprovarem a PEC 300/08 de autoria do Deputado Arnaldo Faria de Sá PTB - SP, como mostra o link a seguir:

http://www.camara.gov.br/internet/deputado/Dep_Detalhe.asp?id=523606

Vieram dois Deputados Federais, que apoiam a Proposta, prestigiar o movimento, foram os senhores:

Capitão Assumção PSB/ES:

http://www2.camara.gov.br/internet/deputados/biodeputado/index.html?nome=CAPIT%C3O+ASSUM%C7%C3O&leg=53

Major Fábio DEM/PB:

http://www2.camara.gov.br/internet/deputados/biodeputado/index.html?nome=MAJOR+F%C1BIO&leg=53

Estiveram presentes também, alguns Deputados Estaduais da ALERJ.

Mas, mesmo com todo esse apoio dispensado pelos Deputados Federais e Estaduais ficou faltando algo muito importante. A parte interessada.

Qual deve ter sido a impressão que esses senhores levaram da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, quando se depararam com cerca de trezentas pessoas apenas para tal manifestação?

Que tipo de Direitos esses profissionais da Segurança Pública esperam alcançar com tamanha falta de compromisso?

Lamentável senhores, não adianta só reclamar dentro de seus Batalhões, uns com os outros a respeito da situação em que nos encontramos, se nós mesmos não nos mexemos para tentar mudar essa história.

Avante bravos guerreiros!

Bravos sim, pois enfrentam árduas batalhas diárias, hora com os inimigos mais comuns, marginais à Lei e as vezes até contra inimigos internos que são os piores de todos.

Avante como Militares que somos e não nos deixemos abater.

Ainda há tempo, já dizia aquela música "somos tão jovens".

A próxima caminhada está marcada para o dia 27 de Setembro às 10:00 horas da manhã e a concentração será no posto seis (06) da praia de Copacabana perto do Forte, compareçam todos, vamos mostrar que somos cidadãos cumpridores dos nossos deveres e conscientes dos nossos direitos.

HURRA!